Novos dados divulgados pela Cisco mostram que apenas 26% das empresas brasileiras estão preparadas para se proteger em caso de um ataque cibernético. O relatório Cybersecurity Readiness Index (Índice de Preparação para a Cibersegurança), divulgado este mês no evento Cisco Connect Brasil, reuniu 6,7 mil líderes de segurança cibernética do setor privado, em 27 países, incluindo o Brasil e pediu para que indicassem todas as soluções já ou a serem implementadas.

A Cisco considerou cinco pilares de uso da tecnologia pelas companhias: Autenticação de identidade, Rede, Devices, Dados e Aplicativos de Workload. Em cada um deles, foram apontadas soluções de segurança básicas que as empresas deveriam seguir e qual a porcentagem de peso dentro de cada pilar. O investimento em uma solução com peso maior valeria mais em comparação com outras soluções menos efetivas.

O Brasil superou a média global da taxa de proteção efetiva em todos os pilares, que aponta que 26% das empresas brasileiras têm proteção efetiva. A média global é de 15%. Entretanto, no caso de proteção de redes, por exemplo, o nível de empresas que ainda estavam começando a avançar na proteção representavam 36% da amostra.

De acordo com as soluções informadas, a Cisco classificou as empresas em quatro estágios: iniciante, em formação, em progressão e maduro. No Brasil, a pesquisa concluiu que 40% das empresas estão no estágio incitante, 5% em formação, 40% em progressão e 15% no maduro. Porém, esse ainda é um número baixo em comparação a outros países.

Para Felipe Nascimento, diretor técnico da Tanium para a América Latina, empresa de cibersegurança, uma das soluções para os negócios é contratar uma plataforma de endpoint. “Ao longo dos anos, as empresas foram comprando diversas soluções e muitos ambientes viraram uma colcha de retalho, com desafio enorme de gerenciamento. Isso abre várias brechas para vulnerabilidades entrar e fazer estrago. Por isso é importante contar com plataforma completa de controle de endpoint que entregue visibilidade, integra soluções e inteligência na gestão”.

Fonte: Canal Executivo