De acordo com o índice Global de Empresas Familiares, as 500 maiores empresas deste segmento do mundo geraram juntas US$ 7,28 trilhões em receitas e empregaram 24,1 milhões de pessoas no ano passado.
Apesar do evidente sucesso das empresas familiares, um estudo da PwC revela que apenas 36% destes negócios são passados para a segunda geração, 19% sobrevivem à terceira e apenas 7% à quarta.
Um dos principais problemas da sucessão familiar são os conflitos entre os membros na gestão dos negócios. Um outro estudo da PwC de 2021 revela que, entre 282 empresas familiares no país, apenas 16% afirmaram nunca terem discordâncias e 13% confirmou que as disputas acontecem com frequência.
Isso se deve, em parte, ao fato de que as famílias acabam crescendo em uma proporção maior e mais rápida do que o negócio em si, precisando dividir a empresa com mais pessoas. Isso se traduz em mais opiniões e divergências também.
Essa situação acaba gerando conflitos que por muitas vezes dissolvem as empresas familiares, tudo para evitar problemas maiores dentro da própria casa.
A PwC ainda revela que apenas 24% das diretorias atuais das empresas familiares brasileiras têm um plano de sucessão bem elaborado para o futuro da companhia.
Uma curiosidade desse tipo de empresa, segundo o Índice Global das Empresas Familiares, hoje 10 empresas familiares do país aparecem na bolsa de valores e apenas três têm CEO’s que são familiares. O restante das empresas são gerenciadas por pessoas de fora e as famílias atuam como investidores para evitar conflitos de sucessão.
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