Começou o tão antecipado período da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2023 nesta semana e o prazo se estende até o dia 31 de maio.
Apesar da popularidade e divulgação da declaração, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o tema.
Segundo a pesquisa da Acordo Certo, fintech do Grupo Boa Vista, apenas 55% dos brasileiros sabem o que precisa ser declarado no IR e apenas 64% sabem quem precisa declarar.
A pesquisa revelou que quanto maior a idade, maior é o conhecimento sobre a contribuição.
“Muitos brasileiros deixam de declarar o IR por falta de conhecimento ou por acharem que não há grandes problemas em deixar a declaração de lado. Entretanto, não declarar o IR pode trazer algumas dores de cabeça para o seu CPF, como o bloqueio da conta bancária do trabalhador ou fazer com que ele não consiga abrir novas contas em bancos, financiar imóveis e até mesmo carros”, explica a economista e educadora financeira da Acordo Certo, Bruna Allemann.
No IRPF devem ser inseridos documentos relativos à renda e o contribuinte deve informar tudo o que teve de rendimentos no ano-calendário anterior, como salários, pensão, aluguéis.
Além disso, também entram na conta os bens que possui (casa e carro) e o que pagou (escola e plano de saúde) em 2022. É obrigatório declarar quem teve rendimentos tributáveis que, somados, passaram de R$ 28.559,70 no ano passado.
Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte de mais de R$ 40 mil também precisa enviar. Quem negociou ações na bolsa de valores, tinha bens acima de R$ 300 mil ou teve receita de mais de R$ 142.798,50 em atividade rural também deve declarar.
Ainda, de acordo com o levantamento, entre os 27% que informaram que vão declarar o imposto de renda este ano, apenas 15% têm algum valor para restituir, ou seja, para receber de volta. O pagamento de contas será o principal destino do dinheiro restituído.
Para o especialista e diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, Fernando Lamounier, a restituição do Imposto de Renda 2023 retido na fonte pode aliviar um pouco a vida financeira de muita gente, podendo ser encarado como uma poupança a longo prazo.
“Para aqueles que estão com as contas em dia, o investimento é uma boa alternativa, por meio da bolsa de valores, tesouro direto ou consórcios. Neste caso, é importante estudar o mercado financeiro e entender qual é a melhor solução para aplicar o dinheiro, garantindo assim um retorno ainda maior e um futuro tranquilo”.
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